terça-feira, 1 de maio de 2012

ESCREVER!


Quando escrevo fujo para um paraíso particular, fujo para todas essas coisas. Crio um mundo com as minhas cores e intensidades. São crenças em dias melhores quando a poesia cotidiana me encobre. Cultivo jardins de biopalavras, de pormenores que passam despercebidos e escapam à perspectiva informativa, mas florescem na dimensão afetiva e imaginária.

As pessoas pensam que o que escrevo é um portfólio de mim mesma, e talvez escrevo por um pouco disto; mesmo que eu não seja tanto assim o que escrevo, prefiro que pensem que sou do jeito que mostro o mundo. E eu que achei que um dia seria escritora; quem disse que não o sou? Pelo menos para mim mesma.

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